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Aluguéis prédios públicos, economia de R$ 578 mil por ano - fim da “farra dos Alugueis

Até o final de 2019, o prefeito Dr. Marcos Vinicius vai reduzir em 39% os gastos em contratos com locação de imóveis. A economia será possível com a entrega das obras de reforma e modernização de dois prédios públicos – da “Fundação”, no bairro Bom Jesus e do novo Paço Municipal, Centro – que passarão a abrigar setores administrativos da Prefeitura, oferecendo melhores condições de trabalho para o servidor e de atendimento ao cidadão.

 

Ao longo dos últimos 12 anos as Administrações passadas alugaram 31 imóveis ao custo anual de 1,5 milhão, num total acumulado de R$ 18 milhões. Com recuperação dos prédios que pertencem ao município, as secretarias e os serviços de atendimento ao público sairão dos aluguéis para “casa própria”. A iniciativa vai permitir a devolução de oito imóveis – cujos contratos de locação são os mais dispendiosos para os cofres públicos – e gerar uma economia de R$ 578 mil por ano, totalizando R$ 2,3 milhões ao final de um mandato de quatro anos.

 

“A gestão eficiente dos recursos públicos sempre foi o pilar do nosso governo. E quando assumimos, deparamos com uma verdadeira ‘farra’ dos aluguéis, que é um dinheiro perdido. A incoerência é que os prédios que pertencem a Prefeitura (e ao povo da cidade) estavam sucateados e abandonados. Ou seja, a economia com aluguéis, por si só, já justifica o investimento na recuperação destes prédios que atenderão a população por muito tempo, com mais eficiência, conforto e ainda, de maneira mais econômica para a cidade”, argumenta o prefeito Dr. Marcos Vinicius.

 

Para julho próximo, está prevista a entrega do prédio da Fundação onde funcionarão quatro secretarias – Saúde, Assistência Social, Educação e Cidadania do Futuro – e mais dois almoxarifados. O espaço, de 3 mil metros quadrados e 87 salas, estava fechado há mais de seis anos. Já no início do ano que vem, será inaugurado o novo Prédio da Prefeitura, que vai dobrar a área atual e permitir a centralização do atendimento ao público de diversos setores como Jurídico, Gestão de Pessoas (Recursos Humanos), Fiscalização, Financeiro, Compras, Administração, Contabilidade etc. Hoje, todos estes serviços funcionam em imóveis alugados.

 

ZELO COM DINHEIRO PÚBLICO

Novos prédios vão garantir melhores condições de trabalho para o servidor e de atendimento ao cidadão.

Para reformar, ampliar e modernizar os prédios administrativos, a Prefeitura está aplicando R$ 6,1 milhões. Os investimentos são provenientes de recursos próprios e também assegurados junto ao Banco de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (BDMG), por meio de convênio. O valor aplicado nestas duas obras representa 1/3 dos R$ 18 milhões gastos com aluguéis nos últimos 12 anos.

 

O total gasto com aluguéis ao longo destes anos poderia ser revertido em melhorias para a cidade. Os R$ 18 milhões seriam suficiente para fazer a reforma e ampliação em curso dos dois prédios administrativos e ainda sobraria “troco” para a construção de 110 unidades habitacionais com dois quartos (preço relativo ao contrato de 2015), construir 3,8 mil metros lineares de muro com 3 metros altura para conter encostas e área de risco ou ainda realizar infraestrutura e pavimentação asfáltica em 2 km de via, incluindo sarjeta, rede pluvial e esgoto sanitário.

 

OBRAS PARA DURAR

O prédio da Fundação vai abrigar 4 secretarias e almoxarifados.

A primeira obra que será entregue é o prédio da “Fundação”, no Bom Jesus. O local abrigará as Secretarias de Educação, Saúde, Assistência e Esporte e mais 2 almoxarifado da Prefeitura. As obras incluem recuperação da alvenaria, acessibilidade, instalações elétricas e hidráulicas, entradas independentes para as secretarias e auditórios. A estrutura ficou fechada há mais de 6 anos, sofrendo depreciações do tempo. Na época, o projeto era abrigar uma unidade do Instituto Federal e Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG), mas não saiu do papel. Neste imóvel, o município está aplicando R$ 1,4 milhão.

 

Já o projeto do novo Paço Municipal contempla a recuperação e conclusão da torre inacabada com quase 900 metros quadrados (m²), exposta à ação do tempo por mais de 13 anos e a construção de um novo prédio, com mais de 3 mil metros quadrados (m²), com cinco andares, elevador, auditório e garagem subterrânea. O novo prédio do Paço contará com instalações elétricas adaptadas para receber placas fotovoltaicas (painéis solares), iniciativa que, quando implantada, vai gerar uma economia superior a 90% na conta de energia elétrica. O novo pavilhão será interligado ao principal, que também será reformado em breve. O investimento neste empreendimento é R$ 4,7 milhões.